Duas pessoas são presas em Feira de Santana durante operação que desarticulou associação criminosa suspeita de aplicar golpe bancário

Publicada em: 25/10/2025 11:00 -

Ação interestadual cumpre mandados em dez estados e no Distrito Federal. Grupo teria causado prejuízo de R$ 1,3 milhão às vítimas.

 

 

Dois homens foram presos em Feira de Santana, segunda maior cidade da Bahia, durante a Operação Interestadual “Central Fantasma”, que tem como objetivo desarticular uma associação criminosa especializada em aplicar o golpe da central bancária, que fez vítimas em 10 estados e no Distrito Federal.

As prisões em Feira foram realizadas no bairro Queimadinha, por meio da 1ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (1ª Coorpin) e do Grupo de Apoio Tático do Interior (Gatti Sertão).

Segundo informações da Polícia Civil (PC), os suspeitos integravam uma estrutura organizada com divisão de funções, atuando de forma semelhante a um call center, com pessoas responsáveis por abordar as vítimas, obter informações sigilosas e realizar as transações fraudulentas.

 

As investigações apontam que o grupo causou um prejuízo estimado em R$ 1,3 milhão em vítimas espalhadas por Minas Gerais, São Paulo, Sergipe, Bahia, Paraná, Acre, Roraima, Rio de Janeiro, Pará, Goiás e Distrito Federal.

 

Operação em Sergipe

 

De acordo com a PC de Sergipe (SE), até o final da manhã desta sexta, seis pessoas foram presas no município. A central usada pelos criminosos funcionava em São Paulo e, em Sergipe, o grupo era responsável pela distribuição dos valores subtraídos das vítimas.

Segundo o delegado Érico Xavier, responsável pelas investigações, o grupo se passava por atendentes de bancos para enganar as vítimas.

 

 

“Eles convenciam as pessoas de que estavam diante de uma tentativa de fraude e, com isso, conseguiam dados pessoais e bancários, o que permitia o acesso indevido às contas”, explicou o delegado.

 

A polícia alerta ainda que nenhum banco solicita que o cliente forneça senhas ou realize transferências. "A orientação é nunca repassar dados pessoais por telefone e, em caso de dúvida, procurar imediatamente o banco pelos canais oficiais de atendimento", disse o diretor do Departamento de Crimes Contra o Patrimônio (Depatri), delegado André Baronto.

 

 

 

 

 

Fonte: g1

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