Segundo a Polícia Civil, na casa do suspeito, identificado como Welson Wagner dos Santos Mesquita, de 37 anos, lotado na 9ª Companhia Independente (CIPM/Pirajá), foram apreendidas armas de fogo, munições, uma motocicleta e outros objetos relacionados ao crime.

As vítimas foram identificadas como Leonardo de Aquino, de 35 anos, Eric Antônio Carvalho de Araújo, de 31, e Erick Santana de Jesus, de 30. Um quarto homem também foi atingido, mas sobreviveu ao ataque.

De acordo com a polícia, as investigações apontaram que o crime foi motivado por um desentendimento entre o suspeito e as vítimas, em uma festa do tipo "paredão", no bairro de Marechal Rondon.

As investigações apontaram que após a discussão, as vítimas deixaram a festa e foram perseguidas pelo policial militar, que estava em uma motocicleta, até o momento que foram abordadas.

O PM teria atirado no carro. Em seguida, o motorista do veículo parou e o grupo desceu, rendido, com as mãos na cabeça. Mesmo assim, o policial atirou e fugiu.

"Por uma questão da corporação, que já tinha percebido o perfil incompatível dele com o uso de armas e patrulhamento ostensivo, ele trabalhava interno, mas no momento do crime, ele não estava de serviço. Estava à paisana, no momento de lazer, com uma arma particular", disse o delegado Ademar Tanner.

O policial militar permanece custodiado à disposição da Justiça no Batalhão de Choque, em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador. As apurações continuam para identificar outros possíveis envolvidos no crime.