Segundo o Exército, o suspeito não é um militar. No total, foram furtadas 9 armas, das quais quatro ainda permanecem desaparecidas. Mais de 1,6 mil militares estão envolvidos nas operações para a recuperação dessas armas.
Um homem foi preso em Espigão Alto do Iguaçu, no oeste do Paraná, com quatro das nove armas furtadas do 33º Batalhão de Infantaria Mecanizada do Exército, em Cascavel, no oeste do Paraná.
A quinta arma localizada estava em Quedas do Iguaçu, e a localização foi informada pelo suspeito, que foi detido em casa na noite de terça-feira (19) pela PolÃcia Militar (PM-PR).
O suspeito, que não é militar, não possui anotações criminais, segundo o Exército. O nome do suspeito não foi oficialmente divulgado.
Segundo relatório da PM, o furto foi registrado no sábado (16). A descoberta do furto ocorreu no dia seguinte, no domingo (17). As circunstâncias do crime e envolvimento de possÃveis militares ainda pontos investigação pela corporação.
As armas encontradas com o suspeito são do modelo Beretta, calibre 9 mm. Além delas, foram localizadas na casa do suspeito 150 munições de 9 milÃmetrs e 50 cartuchos de calibre 12. No local onde a quinta arma foi localizada, outras 150 munições de 9mm também foram encontradas.
Das nove armas furtadas do quartel, quatro não foram localizadas.
Descoberta do furto e megaoperação para recuperação das armas
O furto das nove armas em Cascavel fez o Exército convocar agentes de folga e afastados para megaoperação de buscas que envolve mais de 1,6 mil militares da instituição, informou o comando.
Além de militares do Exército, as PolÃcias Rodoviária Federal, Civil e Militar também auxiliam nas investigações que se iniciaram, ainda no domingo (17), após a instituição notar a falta dos itens, que pertencem à Reserva de Armamento do Batalhão.
Imediatamente após a descoberta, foi instaurado um Inquérito Policial Militar para apurar o caso.
Segundo o general comandante da brigada, Evandro Amorim, militares que atuam no próprio Batalhão são suspeitos de participação no crime, que é investigado sob sigilo. Os celulares de todos os militares que atuam no Batalhão foram apreendidos até a conclusão das investigações.
Punições a militares
Os militares que estavam trabalhando no dia em que o Exército percebeu a ausência das nove armas foram punidos disciplinarmente por "terem trabalhado mal durante o serviço", conforme a instituição.
Apesar disso, punição não coloca estes militares na condição de suspeitos do furto. Segundo o Exército, a medida foi tomada porque a ação dos militares "permitiu o extravio do armamento".
Conforme o Exército, os militares cumprem punição disciplinar de prisão no quartel, segundo instituição.
Fonte: g1